TEATRO PARA DANÇAR

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

FesTSolos V - Investe em roda de bate papo com ousadia.


RODA DE BATE PAPO

TEMA - Diversidade, Arte e Cultura
Reflexão sobre a diversidade no fazer artístico de nossa sociedade

É com prazer que a equipe do FesTSolos convida-os a participar da mesa de bate papo e somar com os pensares necessários para que possamos, todos, seguir na busca de reflexão sobre artes e possibilidades outras. Desde já agradecemos.

SOBRE O DEBATE

A diversidade não é uma “palavra da moda”, é um AXIOMA ( substantivo masculino -  FILOSOFIA - premissa considerada necessariamente evidente e verdadeira, fundamento de uma demonstração, porém ela mesma indemonstrável, originada, segundo a tradição racionalista, de princípios inatos da consciência ou, segundo os empiristas, de generalizações da observação empírica [O princípio aristotélico da contradição ("nada pode ser e não ser simultaneamente") foi considerado desde a Antiguidade um axioma fundamental da filosofia.
Dito isso, queremos conversar sobre um tema que precisamos ficar sempre atentos, sobretudo nos dias atuais em que, direitos estão sendo cassados de forma aleatória, mas não sem a intenção. Pensar este tema, no universo da arte é o que nos faz respirar e conspirar juntos.

05 de agosto, (domingo), às 17:00, no Teatro Usina4.
Rua Geraldo de Abreu, nº4 JDIM Excelsior.

CONVIDADOS

Rodrigo Cintra – mediador.

Rodrigo Cintra é fundador e curador do cineclube ConheCinema, já tendo ministrado o curso de audiovisual na Universidade Veiga de Almeida em parceria com a Secretaria de Educação de Cabo Frio em 2018. Cintra estuda Comunicação Social, com foco em jornalismo e cinema.

Celso Guimarães Júnior

Professor de Biologia, natural de Cabo Frio, conheceu o teatro enquanto fazia a faculdade em 2014, através do Curso Livre de Teatro de Cabo Frio "OFICENA". Tem como Ítalo L. Moreira, Jiddu Saldanha  e Yuri Vasconcelos. No curso estudou, dirigiu, produziu e interpretou espetáculos, dentre eles os Clássicos "O Auto da Compadecida" e "O Inspetor Geral". Participou do grupo de teatro TCC "Teatro Cabofriense de Comédia",  onde participou de espectáculos como a montagem de "Piquenique no Front" e "Balaco de Baco". Pôde participar de eventos artísticos como TCCEXTA,  Cinemosquito e o maravilhoso Festsolos até o início de 2018. Atualmente o ator aluno,  é universitário de Estética e Teoria do Teatro na Unirio e participa das montagens de três espetáculos no Estado do RJ, almeja um dia contribuir de forma reflexiva na construção de uma sociedade mais justa através Arte.

Cinthia Gil

Publicitária e  sócia diretora da CUPULLA - Coletivo em Comunicação, Arte e Cultura

Daniel Arm

Daniel Arm é músico, compositor, artista plástico, ator e estudante de filosofia na Universidade Federal Fluminense em Niterói.
Começou sua carreira na cidade de Cabo frio, ainda cedo
na música e na pintura, por influência do pai, construí suas primeiras relações com os sons e as cores.
No curso Livre de teatro da cidade( Oficena) descobre o teatro e o pensar sobre o fazer teatral e a vida, onde encontra extensão e aprofundamento na filosofia.

Matheus D’Castro

Matheus D'Castro, jovem de 23 anos que leva pra sua vida o ofício de ator/diretor/autor e produtor, vem se realizando como artista.
Estudante de teatro desde os 10 anos de idade, o jovem artista carioca dirigi atualmente a CIA TEATRAL ENTRE NÓS.

Sarah Wagner

Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior, graduada em Letras - Inglês (Licenciatura / UNESA) e Pedagogia (Licenciatura / UERJ ). Especialista em Gestão Pública na Cultura (UFRRJ) e Escola de Tempo Integral (UFGo). Enquanto ativista LGBTQI+, trabalhou junto a ONG Britânica Sahir House no Reino Unido, em ações de inclusão de refugiados vindos do Oriente Médio e África. Mestranda em Educação - ProPEd - CAPES 7 pelo Geni - Grupo de Estudos em Gênero, Sexualidade e(m) Interseccionalidades na Educação e(m) Saúde, cujo a linha de pesquisa é norteada pelo Prof.Dr. Fernando A. Pocahy. Pesquisadora (em Linguagens) em Políticas Públicas e Cultura em Direitos Humanos, pelo NEPP-DH/ UFRJ, sob orientação do Prof.Dr. Sérgio Luiz Baptista da Silva. Premiada com a Medalha ALUMNI da Universidade Estácio de Sá (2017) pelos trabalhos científicos desenvolvidos junto a comunidade.

Tamires Borges

Escritora Amadora e Licenciada Plena em História. Atualmente, estuda temáticas ligadas ao Brasil Contemporâneo.
Autora do site que tem seu nome, onde escreve crônicas, artigos de opinião e atualidades, fala de livros e faz ainda entrevistas com público local (moradores ou não), falando sobre diversos temas que apóia e acredita.
Já participou como autora do site Obvious Magazine – Plataforma Online de Escrita Colaborativa em Língua Portuguesa e escreve hoje para a Revista Expresso da Qualidade, que circula no ramo do transporte.
É dramaturga, autora de peças como "Todo o Silêncio tem um nome", "Pequena Notável" e "O menino de alma preta".

(Jidduks)

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Macunaíma: Em busca do Brasil perdido.

Marcos Souza, Rafaela Solano e Rodrigo Rodrigues cena da peça
"Macunaíma" - Foto: Jidduks
A peça "Macunaíma", dirigida e adaptada por José Facury, com consultoria de Geraldo Chacon a partir da obra de Mário de Andrade, teve sua pré-estréia no USIN4, dia 12 de Maio, às 21h. Um dia antes da abolição e, portanto, momento simbólico para discutir um Brasil que agoniza na solidão e na melancolia. 
Tanto a obra de Mario de Andrade quanto a forma como o espetáculo foi conduzido, passa, de forma clara, uma sensação de que Macunaíma é um autêntico D. Quixote, lutando contra os moinhos de ventos da vida. Na platéia, o mais pleno silêncio, ainda que um ligeiro humor e até, por vezes, gargalhadas. Mas a peça disse a que veio, discutindo, de forma ácida, cômica, dramática e lúdica a questão da identidade brasileira.
O elenco foi um feliz encontro entre Rodrigo Rodrigues e Rafaela Solano, artistas já veteranos, da cidade, irmanados com a energia pulsante e criativa do ator Marcos Souza, da nova geração, que forjou seu conhecimento teatral nas escolas locais. Marcos é aluno do OFICENA - Curso Livre de Teatro do Teatro Municipal de Cabo Frio  e fez também a escola Marcelo Pires, onde se dedicou ao audiovisual e à interpretação para as câmeras. 
Desenho de Yuri Vasconcelos durante a pré-estreia de
"Macunaíma" - Acervo: Jidduks
O elenco não podia ser melhor escolhido, todos artistas de grande verve na arte da atuação, combatendo no palco para contar uma história que, até um certo ponto, é bastante complexa, já que, segundo a crítica, Macunaíma seria a tentativa de ir em busca das origens de um Brasil mais real, face a uma sociedade que se transforma e se acomoda nos "desvalores" da baixa autoestima de uma nação.
O trabalho de adereçagem, figurinos e cenografia, levam uma assinatura de peso. Tânea Arrabal e José Facury, trazendo para o palco, a síntese criativa desses dois artistas, que se dedicam ao teatro ha mais de 40 anos. A ideia de um cenário orgânico que se transforma em rede, floresta e até a grande São Paulo, funciona muito bem e faz o público viajar de um lugar a outro na velocidade do google.
A peça teve uma estréia justa e tudo fluiu. Atores nervosos, porém, focados em dar seu melhor. Equilíbrio e respiração para ajustar o corpo a um espaço cênico pequeno, mas acolhedor, foi o mote da noite de pré-estréia. 
Acredito que "Macunaima" vai crescer muito ao longo da temporada, que já está agendada para Rio das Ostras, num grande teatro e com temporada confirmada para Cabo Frio, no espaço USIN4 onde irá continuar por um mês e depois ganhar novos palcos pelo Brasil a fora. 

(Jidduks)

sábado, 12 de maio de 2018

O Blá Blá Blá de Mírian Panzer

Mirian Panzer - Domínio absoluto das técnicas de atuação em "O Blá Blá Blá"!
Ontem o teatro municipal de Cabo Frio, sorriu ao ver no palco uma de suas filhas mais ilustres. Isto mesmo, Mirian Panzer viveu sua primeira faze artística, em Cabo Frio onde sente maior orgulho em declarar sua relação de aprendizado e crescimento com o saudoso Frederico Araújo e o encenador Ítalo Luiz Moreira. Foi daqui que ela voou pro mundo. Hoje, com um belo espetáculo em seu repertório , "O Blá Blá Blá" de Alberto Soares, com direção de Sisneiros, ela segue construindo uma carreira sólida e determinada, como só os grandes artistas o conseguem.
No palco, ela dominou completamente as partituras corporais, fazendo uma cena com total sintonia à proposta da direção. Cada detalhe de sua movimentação tinha o encaixe perfeito e quem viu o espetáculo ontem, certamente, vai ficar com aquela imagem martelando em sua cabeça, uma triangulação pelo palco que começa com a participação da platéia. Mírian, habilidosamente, consegue com poucas palavras convencer o público a montar seu cenário, uma intervenção performática que dá um charme especial ao trabalho.
Outra coisa que é bom atentar é a respiração e e dicção para a emissão da voz. Numa peça com muito texto, chegar ao nível de vocalização que ela conseguiu, não é fácil. Uma atriz para atingir este grau de emissão precisa treinar muito o que vale dizer que, sem sombra de dúvida, "O Blá Blá Blá" é, antes de tudo, um espetáculo bem ensaiado e coloca Mírian no nível das grandes atrizes, sem sobra de dúvida.
Como disse Sisneiros, no ligeiro bate papo que teve com a platéia, o espetáculo foi criado com extrema complexidade mas pra fazer tudo parecer simples e, obviamente, quem conhece teatro sabe que nada foi simples. Cada gesto, cada movimentação e cada posicionamento na luz, exigia uma intrincada sequência e que, nós, com alegria, conferimos nesta deliciosa comédia dramática.
Aplaudida de pé, por um platéia composta em sua maioria, por alunos do OFICENA - Curso Livre de Teatro do Teatro Municipal, Míriam deixou claro que fazer teatro e um exercício meticuloso de dedicação, amor e perseverança. Ao final, sentimos claramente que este espetáculo, que tem apenas um ano de vida, ainda vai dar muitas alegrias nos grandes palcos brasileiros. 
Evoé, Mírian Panzer.

(Jidduks)

segunda-feira, 16 de abril de 2018

O Riso Santo de cada dia.

A Oficina da Cidade de Palhaços, "Descubra o seu Palhaço" foi uma lição de vida e ternura. Jovens focados em construir um universo de riso santo e muito amor, foi esta a impressão que ficou. Foram momentos de muita gargalhada e pesquisa, descoberta de muita arte e esplendor e cada estudante da oficina, foi embora, com uma flor pregada no coração. Uma flor plena de  perfume, o perfume da vida e repleto de humanidade. 
Durante a oficina, cada palhaço recebe um nome e cada nome, grava um silêncio e depois ecoa na alma do universo. Foi assim que, o dia 14 e 15 de abril de 2018, se instalou como memória e lembrança para cada uma das 9 pessoas que fizeram a oficina. Agora, o tempo será senhor desta flor que será cultivada na alma e no coração de cada uma daquelas pessoas. A nós, resta apenas a lembrança de que a vida vale a pena, pelo que ela nos apresenta de desafios e possibilidades.

Henrique de Bragança - Foto: Jidduks

Lorena Martins - Foto: Jidduks

Ilana Agnes - Foto: Jidduks

Yaila Rosa - Foto: Jidduks

Crisleide Mallet - Foto: Jidduks

Sollano Gomes - Foto: Jidduks

Schirlley Maia - Foto: Jidduks

Mario Sales - Foto: Jidduks

segunda-feira, 26 de março de 2018

Segundo festival de Esquetes do SATED, em Araruama.

Teatro Municipal de Araruama - Reinaugurado em 2017.
Um momento muito especial da vida artística, para quem curte fazer e ver teatro, vai acontecer, amanhã, no Teatro Municipal de Araruama. Mais um belo encontro dos que fazem arte, dos que promovem e dos que curtem assistir. O primeiro festival do SATED, aconteceu ano passado (2017) no Teatro Municipal Átila Costa, e São Pedro da Aldeia e, agora, em Araruama, promete ser um grande festival, com grandes possibilidades, cada vez mais, de crescimento futuro.
É muito importante para nós, este tipo de festival, porque agrega artistas locais e faz o teatro acontecer nas grandes casas de espetáculo da Região. Fundamental a presença do SATED neste tipo de abordagem, porque ajuda a construir o caminho que todos sonham, de fazer arte, apenas, cada qual com sua paixão e todos juntos, pela união da classe artística que, como sempre, se doa para a sociedade, muitas das vezes, sendo discriminada.
No Teatro Municipal de Araruama - Graciliano Torres Quintanilha.
São nestes festivais que os jovens se empoderam, descobrem a aprofundam talentos e acabam desenvolvendo a capacidade, cada vez maior, de seguir enfrente com suas descobertas, ajudando a construir uma ecologia artística local, cada vez mais forte.

SERVIÇO:
Segundo Festival de Esquetes do SATED - 2018
Local: Teatro Municipal de Araruama.
Data: 27.03.2018
Hora: 19h.
Endreço: Parque Hotel Araruama - RJ

sábado, 17 de março de 2018

Clube do Teatro abre alas para Tamires Borges.

Tamires Borges, apresentará o
Clube do Teatro Quarta Edição em
Março de 2018.
A jovem escritora que participou, durante um ano, do OFICENA - Curso Livre de Teatro do Teatro Municipal de Cabo Frio, também se revelou ótima atriz-estudante, dedicada às aulas do professor Ítalo. Durante o período que ficou, deu seu recado, foi bem produtiva e terminada a missão, partiu para viver sua vida artística com planos de dedicar-se ao seu site de literatura e frequentar a vida artística da cidade. 
Seu talento já era notório, quando, durante o curso, emplacou diversas peças de sua autoria, tanto como montagem dos alunos, como a própria leitura coletiva do curso, além de uma dedicada e assídua participação no NUDRA - Núcleo Livre de Dramaturgia. Foi assim, durante o ano de 2017. .
Ela participou do 4º FesTSolos, com sua peça "A pequena notável", texto em que protagonizou, além da escrita; a atuação. Fez o papel de Carmen Miranda e teve muito retorno da platéia, tanto que, foi convidada para fazer parte da primeira e histórica edição do Clube do Teatro, no dia 28 de agosto de 2017, no espaço USIN4, onde começou a história deste evento dedicado exclusivamente ao teatro da cidade.
Ficamos felizes por ela aceitar o convite para apresentar o Clube do Teatro - 4ª Edição, momento em que os artistas de teatro da cidade, se encontram para dar as mãos e ajudam a criar um dos mais belos espetáculos coletivos para o deleite do público local. O Clube do Teatro é um evento feito, especialmente, para quebrar paradigmas artísticos na cidade. Ajudar a formar platéia mas também, unir a classe artística teatral em torno dos fazeres artísticos, sem nenhum tipo de julgamento, deixando apenas ao público o papel de dizer o que gosta ou não gosta.

SERVIÇO:
Clube do Teatro 4ª Edição.
Local: Espaço Cultural USIN4
Data: 24 de Março - 2018
Hora: 20h.
Ingresso: R$ 20,00 - INTEIRA / R$ 15,00 INTEIRA ANTECIPADA / R$ 10,00 MEIA.



terça-feira, 13 de março de 2018

Descubra o palhaço dentro de você!

A "Cidade de Palhaços" oferece sua 5ª Oficina de iniciação à arte da palhaçaria. Venha se divertir e viver os encantos desta rica forma de expressão artística.
Tanto o cortejo como o batismo de palhaços são dois momentos símbolos de mergulho na arte da palhaçaria brasileira.
DESCUBRA SEU PALHAÇO - 2018

A oficina de iniciação à arte da palhaçaria, oferece a possibilidade da descoberta de um caminho  possível para aqueles que querem acrescentar a alegria e a crítica em sua vida artística, sem perder a ternura. Os palhaços não são apenas profissionais do riso, vão muito além, pois buscam, acima de tudo, fazer do riso um ponto forte de conexão entre as pessoas, quer seja artista ou público.


Com 5 anos de atividade, a Cidade de Palhaços, vem despertando olhares para esta arte em Cabo Frio e região. Com vivências iniciadas em 2013, junto ao OFICENA - Curso Livre de Teatro do Teatro Municipal de Cabo Frio, o trabalho cresceu e se espalhou a partir de 2016, quando o TCC - Teatro Cabofriense de Comédia, montou a peça "Palhaçada à Brasileira", espetáculo que exigiu um treinamento do grupo dentro de algumas técnicas de palhaçaria de rua e palco. Foi assim que, durante todo o ano de 2016, o grupo realizou mais de 30 apresentações deste espetáculo, colocando em prática as inúmeras possibilidades da arte do palhaço tais como: Cortejo, dramaturgia de palhaçaria teatral e reprise de palhaçaria tradicional.
Ha 20 anos atrás a prática da arte do palhaço era, praticamente, uma atividade secreta, restrita apenas a quem trabalhava em circo ou elenco fixo de teatro de variedades, além de entretenimentos em festinhas de aniversário e programas de TV. Hoje, a arte ganhou volume e é apreciada por pessoas que, inclusive, se dedicam apenas ao fazer "palhaçal". Para o artista é muito importante dar voz ao seu lado mais engraçado, além de aprofundar a psiquê de sua essência "palhacesa", isto vai ajudá-lo em quaisquer outros tipos de expressão como música, teatro e até mesmo no mundo do trabalho fora da realidade artística, pois, nem sempre quem faz uma oficina de palhaçaria, deseja ser palhaço profissional.
A Oficina da cidade de palhaços, hoje, tem credibilidade o suficiente para levar o conhecimento desta arte por todo o Brasil, quer seja na forma de espetáculo ou em forma de troca de conhecimento e desenvolvimento da arte de rua, palco e picadeiro. 

Clique na CIDADE DE PALHAÇOS - 2018 e curta nossa página no facebook.

Serviço:
Oficina "Descubra o seu Palhaço".
Data - 14 e 15 de Abril de 2018.
Maiores infomrações - 

domingo, 11 de março de 2018

Clube do Teatro 4ª Edição, promete muitas novidades!

Clube do Teatro 4ª Edição, será o primeiro de
2018 ejá vem com muitas novidades.
A ideia de criar um evento que propusesse uma rotina voltada para o teatro da cidade de Cabo Frio, vem dando certo até aqui e está indo para o segundo ano de muito sucesso. O Clube do Teatro é uma iniciativa da produção, de fazer do teatro um atrativo cultural permanente na cidade e, com isso, o exercício de criar, fazer e desenvolver arte leva a classe artística a um tipo de mobilização essencialmente profissional, com muitas questões postas à prova.
Uma delas é o profissionalismo. Criar e cumprir uma agenda, mobilizar e viabilizar uma produção, como forma de levar, essencialmente ao público o resultado de um trabalho, e à conquista do coração desta platéia. Nada disso vem fácil e, para se chegar lá, é preciso exercitar o teatro sem medo. Mostrar seu trabalho aos quatro ventos, dar a cara à tapa. Foi com este intuito que surgiu o Clube do Teatro.
Fernanda Montenegro sempre fala, em suas palestras que, o fazer artístico "é uma devoção constante, um trabalho hercúleo e se você não quer mergulhar nisso, melhor desistir", sua fala não se dirige apenas ao ator que está começando, mas ao ator que desanima, que não quer fazer sacrifício pela sua arte, e assim, executar sua missão, da melhor forma possível. 
É por isso que nós, que fazemos parte da produção do Clube do Teatro, nos sentimos honrados por, até aqui, o evento ter dado certo e ter contado com tanta gente determinada. Aqueles que nunca deixam a  peteca cair. Veja algumas fotos de como foi o Clube do teatro em suas 3 edições anteriores.

Um evento que reúne artistas tanto em início de carreira como veteranos, juntos, para levar ao público de Cabo Frio,
o melhor de sua arte.

A primeira edição do Clube do Teatro aconteceu dia 26 de agosto de 2017. Com uma grande
diversidade de cenas, vindas de festivais como FesTSolos e Cenas do Oficena.

O Segundo Clube do Teatro, trouxe a marca de novos artistas empenados em construir suas
cenas para um público, foi assim que, no dia 29 de outubro de 2017, o USIN4 lotou.

No dia 16 de Dezembro de 2017, o Clube do Teatro ganhou uma versão TEEN, com uma
profusão de adolescentes mostrando o melhor de sua pesquisa teatral.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

A Mímica Tradicional Clássica, continua firme e viva!

Mímica tradicional clássica, emoldurada com palhaçaria e
música. Meus parceiros, Nathally Amariá e Harley em
um momento antes de inciarmos a função no SESC Piracicaba.
 FOTO: Gabi Tejada - 2018
A mostra "O Maravilhoso Mundo da Mímica", do SESC de piracicaba, não é apenas uma agenda que dá aos artistas envolvidos, a dignidade de ter um cachê e boa infra estrutura para trabalhar. Nesta mostra, o SESC se conecta com uma das melhores tradições do fazer artístico nacional, e oferece ao público, a possibilidade de ver o trabalho daqueles que, longe do glamour da mídia, estão por trás de grandes acontecimentos artísticos do país.

*
A mímica vem narrando sua história no Brasil desde a década de 50, quando Ricardo Baneira e Luis de Lima, cada qual na sua esfera, traçaram algumas bases que são seguidas até hoje, embora a juventude, em grande parte, desconheça a raiz histórica que pavimentou o caminho que fez desta arte, uma prática que hoje em dia, envolve centena, talvez milhares de artistas que descobrem, a cada dia, o valor que a mímica confere ao panorama artístico brasileiro.

Prezepio, personagem de "Por Detrás do Silêncio", muitas alegrias e
história pra contar. Foto: Gabi Tejada - SESC Piracicaba - 2018.
Quando me apresentei recentemente, no SESC de Piracicaba, o Iluminador, Guto, funcionário da casa, me contou ser genro do Ricardo Bandeira, um dos grandes mímicos brasileiros, pioneiro desta arte no Brasil. Bandeira foi um desbravador. Talvez, os mímicos brasileiros não se deem conta do quando devem a ele. Sua ousadia, de levar uma arte solitária, da forma mais solidária possível, foi um passo definitivo, para a construção da ecologia da mímica no Brasil. Guto me contou algumas histórias, de forma rápida, incrível é que, enquanto ele falava, minha memória refrescava e eu lembra que havia lido sobre algumas passagens da vida do grande mestre da mímica.  É incrível como tudo se completava e a informação ia se arredondando e tudo parecia fazer sentido. 
Meu único contato com Ricardo Bandeira foi através de um telefonema, em 1994, quando comecei a fazer um catálogo de mímicos, tive uma ótima conversa com ele, lembro que paguei uma conta telefônica bem alta e praticamente não tinha recursos para levar adiante a ideia deste catálogo que, apesar de tanto esforço, malogrou no meio do caminho. Mas deixou a marca de grandes amizades com praticantes desta arte como, por exemplo, a reaproximação com meu mestre Everton Ferre, e construção de uma teia de cumplicidade com os mímicos da minha geração e da geração anterior à minha. Eduardo Coutinho, Fernando Vieira, Lina do Carmo, Alberto Gaus e Vicentini Gomes, só para citar alguns.



No palco do SESC de Piracicaba, a mímica reconectada com sua tradição, através da mostra
"O Maravilhoso Mundo da Mímica". Foto: Gabi Tejada - 2018
A mostra que está sendo realizada no SESC de Piracicaba, durante este mês de fevereiro de 2018, tem forte valor simbólico para a arte da mímica. A curadoria foi feita pelo mímico de São José dos Campos, Carlos Alberto Javkin, que também viveu momentos incríveis e presencial com o mestre Ricardo Bandeira, dividindo com ele, uma vida dedicada à arte. Javkin recriou a linda forma de levar para uma instituição de peso, um pouco do esforço que é, praticar uma arte cheia de mistérios e quase invisível, no Brasil. 

Parabéns ao SESC de piracicaba, repetiu um feito só realizado pelo SESC consolação, em 1996. Uma mostra completa, de mímica, com direito a catálogo e informações sobre os praticantes desta arte.
Os mímicos estão aí, fortes e atuantes, o Brasil está na paisagem. A mímica é uma das mais antigas formas de arte teatral, na cultura humana. Uma forma quase primitiva de se expressar artisticamente. Apesar de tantas teorias, tantas técnicas, tantos discursos acadêmicos, o mímico ainda é aquela criatura que cutuca as pessoas de forma quase imperceptível em que  pese tantos ruídos da vida contemporâneo.
Hoje, sinto orgulho de ser Pantomimo Clássico, e pude sentir na plateia do SESC de Piracicaba, o quanto a juventude se fez presente e não perdeu a fé na nossa arte que se expressa através do gesto, do silêncio e dos sons larvários. Ser mímico, não é atingir milhões de pessoas com entretenimento, apenas, ser mímico é um sopro divino, no coração do público, que nos assiste em algum momento e, com ou sem agenda cheia, os mímicos brasileiros estão resistindo e seguem firmes no caminho.


(Jiddu Saldanha - Mímico e Blogueiro).

sábado, 6 de janeiro de 2018

Cia de Teatro Manual e Bando de Palhaços, juntos. Novidades para o início de ano.

Foto:Renato Mangolin
Quem estiver de passagem pelo Rio de Janeiro, fique de olho na agenda da Cia. de Teatro Manual, que vem arrancando aplausos pelo mundo, com seu repertório de peças. Como grupo inquieto, que não para de se reinventar, tá chegando ai, um novo espetáculo que, certamente, vai dar o que falar. E já estamos esperando que eles aportem aqui por Cabo Frio. 

Saiba mais sobre este novo espetáculo:

“A Menina e a Árvore”, primeiro espetáculo para infância e juventude da Cia de Teatro Manual em parceria com o Bando de Palhaços, estreia dia 06 de janeiro no SESC Tijuca e cumpre temporada até 04 de fevereiro, com sessão aos sábados e domingos sempre às 16h. A nova montagem, com dramaturgia e direção de Matheus Lima, segue a mesma linguagem cênica que consagrou o primeiro espetáculo do grupo, “Hominus Brasilis” (2014), e se passa em uma pequena plataforma de madeira retangular com 2 metros de largura por 1 metro de comprimento. Sem cenários ou adereços, os atores - Dio Cavalcanti, Helena Marques, Mariana Fausto e Tiago Quites - fazem uso do teatro físico, da pantomima, da palhaçaria e da sonoplastia vocal ao vivo para contar a encantadora história de uma menina que, cansada de brincar sempre em sua fazenda, decide um dia ir para além do riacho. Durante sua jornada, guiada por sua intuição e pelas pistas que a natureza oferece, encontra uma planta murcha, caída, mas com algo de especial. Daí em diante a menina mergulha em um mar de aventuras na tentativa de salvar a pequena grande árvore.  
Serviço

A Menina e a Árvore
Temporada: 06/01 a 04/02/2018
Local: SESC Tijuca (Teatro I)
Dia|hora: Sábados e Domingos, às 16h
Endereço: Rua Barão de Mesquita, 539 - Tijuca
Valor: 10,00 (inteiro) / 5,00 (meia-entrada) / 2,50 (associado sesc)
Telefone: 3238-2139
Duração: 50 minutos
Capacidade: 228 lugares
Classificação: livre
Ficha Técnica:
A Menina e a Árvore
Idealização: Cia de Teatro Manual
Parceria: Bando de Palhaços
Dramaturgia e Direção: Matheus Lima
Direção Musical: Helena Marques
Elenco:
Dio Cavalcanti: irmão
Helena Marques: menina
Mariana Fausto: mãe
Tiago Quites: Avô
Colaboração Artística:  Ana Carolina Sauwen, Julio Adrião, Pablo Aguilar e Silvana Lima
Figurino: Camila Nhary
Assistente de figurino: Julia Faria
Iluminação: Ana Luzia de Simoni
Visagismo: Mona Magalhães 
Design Gráfico: Thaís Gallart 
Assessoria de imprensa: Lyvia Rodrigues \ Aquela que Divulga
Fotografia: Renato Mangolin
Direção de produção: Pagu Produções Culturais
Realização: SESC Rio